Investimentos para Iniciantes: O que você precisa saber antes de começar
26/07/2025
Todas Publicações
Aprenda conceitos, riscos e etapas fundamentais para iniciar sua jornada de investimentos com segurança e estratégia.Autor: Héctor Santos - Diretor - CEO
Iniciar no mundo dos investimentos pode parecer intimidador, mas com informações corretas e um passo a passo bem estruturado, você ganha confiança e disciplina para fazer seu patrimônio crescer. Em 2025, um número crescente de brasileiros entra na Bolsa de Valores e em produtos de renda fixa, motivados pelo cenário de juros elevados e busca por proteção contra a inflação. Segundo a B3, o Brasil atingiu 5,3 milhões de investidores em renda variável no fim de 2024, um crescimento de 6% em um ano.
Defina seu perfil e objetivos
Antes de escolher qualquer aplicação, identifique seu perfil de risco (conservador, moderado ou arrojado) e estabeleça metas claras (curto, médio ou longo prazo). Essa combinação orienta a seleção de produtos e evita decisões precipitadas.
Entenda os principais conceitos
• Risco: possibilidade de perda parcial ou total do capital investido.
• Rentabilidade: retorno que o investimento oferece, geralmente expresso em porcentagem.
• Liquidez: facilidade e velocidade para transformar o investimento em dinheiro.
• Diversificação: dividir recursos em diferentes ativos para reduzir riscos.
Comece pela reserva de emergência
Antes de buscar ganhos maiores, garanta uma reserva equivalente a 3–6 meses de despesas em produtos de alta liquidez e baixo risco, como Tesouro Selic ou CDBs pós-fixados. Isso evita resgates forçados em momentos desfavoráveis.
Exploração de renda fixa
Para quem busca segurança:
• Tesouro Direto (Selic e IPCA): títulos públicos com aplicação mínima de R$ 30.
• CDB/LCI/LCA: emitidos por bancos, com rendimento pós-fixado ou atrelado à inflação.
• Fundos de renda fixa: diversificam em vários títulos, geridos por profissionais.
Introdução à renda variável
Destinado a perfis moderados e arrojados:
• Ações: participação em empresas listadas. Exigem análise de empresas e cenário macro.
• ETFs/Balanced Funds: carteiras pré‑montadas que replicam índices (ex: Ibovespa).
• Fundos imobiliários (FIIs): investimentos em imóveis com distribuição de rendimentos mensais.
Cuidados com custos e tributação
Fique atento a:
• Taxa de administração e performance de fundos.
• Imposto de Renda: alíquota regressiva para renda fixa e 15% fixos para ações (após 6 meses).
• Taxa de custódia cobrada em algumas corretoras para Tesouro Direto.
Acompanhe, ajuste e aprenda continuamente
Investir não é “aplicar e esquecer”. Revise sua carteira periodicamente, ajuste porcentagens conforme mudanças de vida ou de cenário econômico e atualize-se por meio de livros, cursos e relatórios de mercado.